Depois de mais um dia rodeada de papéis, lembrei-me de um poema que encontrei no livro A Geografia da Felicidade de Eric Weiner e, como o tinha anotado, fui buscá-lo para com ele iniciar o meu post de hoje:
"Quando a última árvore for cortada,
Quando o último rio estiver vazio,
Quando o último peixe for apanhado,
Só nessa altura o Homem perceberá que não pode comer dinheiro."
Espero que nessa altura também perceba que não pode ensinar só com papel. Até porque os meus pais são do tempo da ardósia e fartaram-se de aprender... Eu, por outro lado, às vezes sinto-me uma verdadeira assassina de árvores... Mas depois fixo o olhar na pequena elevação de trabalhos dos meus alunos para corrigir e sorrio, porque, esse sim, é um bom uso a dar ao papel: enchê-lo de palavras que trazem vidas e que me enchem de vontade de continuar a ensinar e a aprender. Até porque no fim da aula em que os trabalhos foram feitos, houve uma aluna que me perguntou se eu ria quando corrigia os textos deles... E eu respondi-lhe que SO(r)ria... Afinal também é bom ser Rainha do Papel...
PS-Viva o blogue que me faz poupar árvores!
Cara senhora professora,
ResponderEliminarestou a ver que lhe agrada corrigir trabalhos, testes, enfim...
Olha, deixando as formalidades de lado, queres partilhar alguns dos que aqui tenho? Sinceramente há alturas em que não partilho deste espírito optimista e só me apetece devolver o dito "papelinho real" à Mãe Natureza! Oops! Considera isto um desabafo, não vá algum dos meus mais recentes "avaliadores" andar por aqui...
O que me sustem nas adversidades da vida, como nesta última semana, são as jorradas de alegria e sempre optimismo da tua fonte da amizade, que atinge a todos de quem gostas! A mim chega-me e surte como a maior e melhor das ...terapias! :-), não deixes nunca essa tua fonte secar, que mesmo em alturas para ti menos boas, tenho-a visto, jurrar, como se Inverno fosse para ela o ano inteiro! ... :-)
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