"É preciso dizer aos outros que gostamos deles. É preciso dizer que nos fazem bem. Que na velocidade dos dias são quem dá sentido à vida. É preciso dar abraços apertados, partilhar gargalhadas, e planos, dúvidas, medos e colo.
É preciso dar sempre a mão a quem amamos, dar um ombro e o coração a quem precisa de nós, escutar o outro como se fosse uma oração, ser sol em dias de chuva.
É preciso aprender que ninguém perde por dar amor, perde quem não sabe receber. Que ninguém fica mais pequeno porque perdoa, e ninguém é menos forte porque perdoa o que (e quem) lhe fez mal.
Tenta mais uma vez. Refaz. Recomeça. Descomplica.
A vida é para quem não perde a esperança nem o bom humor. A vida é para quem não se demora em ser feliz."
Tenho-me deparado várias vezes com este pequeno texto nas redes sociais. Não está assinado, não sei de quem é, mas sei que me arrepio de cada vez que o leio. Por isso, hoje decidi partilhá-lo e refletir sobre ele.
E ao fazê-lo, percebi que é mais uma lição de vida. E tentei verificar se a tenho seguido. Como se fosse uma checklist para concluir como anda o meu percurso por este campus universitário que é a vida. Aqui vai:
Costumo dizer aos outros que gosto deles. Mas posso dizê-lo ainda mais vezes, sem o guardar para mim, só porque os outros (já) não o dizem também. Tenho por hábito reforçar o bem que me fazem e o sentido que me ajudam a encontrar nesta existência. Mas posso fazê-lo ainda com mais ênfase. Não dou tantos abraços apertados como poderia, mas abuso das gargalhadas. Não sou de partilhar planos, dúvidas nem medos. Guardo tudo isso para mim própria e casulo-me com essa parte só minha. Não procuro colo, nem disponibilizo o meu a qualquer pessoa, mas aqueles que realmente importam sabem quando e como se podem aninhar.
Estendo a mão para aqueles que amo, mas retraio-a se não me correspondem e nem sempre tenho coragem de a voltar a esticar. Tento receber tudo o que me dão de portas da alma abertas. Perdoo, perdoo sempre, uma e outra vez, embora demore e não esqueça.
Não sou de desistir, mas quando abandono é para sempre. Refaço, recomeço, descomplico, mas também sei complicar.
Não perco a esperança nem o bom humor (este último, nunca!). Tento ser pontual na minha própria felicidade, mas às vezes atraso-me porque faço alguns desvios.
Resultado da auto-análise: estou viva, sou Eu própria e tentarei continuar a dar o meu melhor, sempre!
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