"If you love something, set it free.
If it comes back to you, it's yours.
If it doesn't, it never was."
Pode-se levar algum tempo útil de vida a tentar perceber este facto. Sim, porque agora sabe-se que é um facto. E lamenta-se o tempo desperdiçado nos passados da nossa cronologia a tentar segurar alguém ao nosso lado e do nosso lado. Infantilidade emocional, talvez… Adiante…
Na idade adulta do coração, amadurecido à força de alguns encontrões, beliscões e pontapés, hetero ou auto-infligidos, recostamo-nos no conforto tranquilo de o saber agora. Porque isso poupa-nos trabalho e canaliza a nossa energia para outros campos bem mais frutíferos.
Às vezes ainda nos surpreendemos com aqueles que quiseram ficar embora pudessem ter voado para bem longe. E também nos entristecemos se pensamos nos que gostaríamos que tivessem ficado, mesmo que tivessem asas tão belas e imensas que só fazia sentido que voassem.
É na plataforma central destas partidas e chegadas que vamos sendo quem somos, amados por quem nos quer amar, acarinhados por quem nos sabe acarinhar, acompanhados por quem quer a sua mão na nossa. E os outros? Os outros gravitam no mesmo universo que nós, mas só podem aterrar se for essa a sua intenção de órbita. Sem amarras ou âncoras. Só porque nós estamos aqui e eles querem estar no nosso ângulo de presença...
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