"Um dia virá
em que a minha porta
permanecerá fechada
em que não atenderei o telefone
em que não perguntarei
se querem comer alguma coisa
em que não recomendarei
que levem os casacos
porque a noite se adivinha fresca.
Só nos meus versos poderão encontrar
a minha promessa de amor eterno.
Não chorem; eu não morri
apenas me embriaguei
de luz e de silêncio."
Rosa Lobato Faria
Tem sido um fim de semana outonal cheio de luz. Começou com um dia preenchido de momentos sociais, continuou com uma manhã de afazeres relacionados com o trabalho (que professor não se está já a ver no famoso frente a frente com as primeiras pilhas de testes?), mas agora vai entrar na fase da acalmia, do sossego, de algum descanso.
Não se quer que o telefone toque, deseja-se que ninguém nos bata à porta, pretende-se ficar a namorar uma tarde de paz, dourada através da janela, perfumada pelas velas que se vão acender, enriquecida pelo livro que vamos segurar ao colo...
Embriaguemo-nos de luz e de silêncio porque merecemos, porque precisamos, porque viver também é poder fazê-lo...
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