"Toda a vida é contingente, à exceção do único facto necessário de que, mais cedo ou mais tarde, chegará ao fim."
Paul Auster in Diário de Inverno
Paul Auster é bom conselheiro e, como tem sido o meu companheiro do mundo da literatura nestes dias de gelada invernia, levei-o comigo para onde pudesse contemplar este céu de Inverno (claro que levei comigo a manta e o chocolate quente e que me mantive dentro de casa, passando apenas para a janela!). Pus-me a pensar na bela imensidão que é o firmamento e fiquei com pena de a nossa Vida não ser assim: infinita... Mas logo afastei esse peso da alma porque sei que, só por a podermos preencher com momentos de tranquila beleza como este, ela compensa por nos falhar um dia... Enquanto a temos, cumpre-nos contemplá-la como se não tivesse fim, porque se não o fizermos estaremos a dá-la por terminada quase antes de começar...
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