"Have patience with everything unresolved in your heart and try to love the questions themselves as if they were locked rooms or books written in a very foreign language. Don't search for the answers, which could not be given to you now, because you would not be able to live them. And the point is to live everything. Live the questions now. Perhaps then, someday far in the future, you will gradually, without even noticing it, live your way into the answer."
Rainer Maria Rilke, in Letters to a Young Poet
O melhor mesmo é evitar fazer perguntas, abandonar os pontos de interrogação à porta, como se fossem bengalas de que não precisamos para estar em casa na nossa Vida. Demasiados porquês pesam-nos na bagagem e não nos permitem saborear o quotidiano sem uma certa angústia que lhes estará sempre subjacente enquanto não obtivermos a resposta que desejaríamos. Todos nós já perdemos demasiado tempo a tentar perceber os motivos pelos quais algo inesperado nos aconteceu. É tempo perdido, porque mesmo que a resposta surja, ela não reporá o antigo estado das coisas. O melhor é acreditar que a Vida não existe para lhe fazermos perguntas, mas sim para lhe darmos respostas...
Sem comentários:
Enviar um comentário
E tu, estás inspirado/(a)?