Ontem, Dia de Amigas, recebi um livro... Quem mo ofereceu conhece-me bem e sabe que os livros são dos meus melhores amigos desde a infância. Estou a folheá-lo, agradecida... E escolho dele este poema para hoje, depois de uma semana cansativa de reuniões tardias:
"Começo a conhecer-me. Não existo.
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
ou metade desse intervalo, porque também há vida...
Sou isso, enfim...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato."
Álvaro de Campos
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