Fotografia by Né - Ribeira dos Caldeirões, Achada - Nordeste São Miguel Açores

domingo, 16 de outubro de 2016

Canja de Galinha para a Alma...


Há sensivelmente 20 anos eu era uma miúda de 16, à procura de rumo(s) para a vida... Nos intervalos de ser uma adolescente hiperativa e tagarela, devorava livros (sempre o fiz, desde que me conheço!). Numa viagem de volta ao meu país natal, deparei-me com um livrinho chamado Chicken Soup for the Soul. Nunca gostei muito de canja de galinha, mas o título cativou-me. E o livro também, por transbordar de positivismo numa altura em que andava na demanda pelos grandes ideias! Este verão encontrei esta reedição de vigésimo aniversário em Português. Abracei-me a ele (mais facilmente abraço livros do que pessoas) e trouxe-o para casa, em memória do outro. A minha prateleira dos "a ler" está sempre a abarrotar. Ir a uma livraria e não trazer um livro é-me quase impossível! Deixei-o na mesa de cabeceira com a instrução mental: para ir lendo uma história de cada vez em tempo letivo quando não tenho forças para ler mais nada. Assim fui fazendo... Acabei-o hoje, neste bonito fim de tarde de outono, naquele tempo semanal que reservo sempre para o que me ajuda a (re)encontrar a paz. Não é uma obra-prima da literatura. Está cheio de lugares-comuns e histórias já ouvidas, mas conforta, de facto, a alma. E a alma também precisa de canja de galinha, mesmo quando não está constipada...

Deixo-vos os seus 7 conselhos finais que tento aplicar na minha vida, como se fossem 7 colheres de canjinha para vos aquecer o espírito para a nova semana:

1-Siga pelo menos uma das suas paixões;
2-Faça algo que tenha significado para si e que lhe dê um propósito;
3-Tome nota das coisas boas;
4-Sorria para toda a gente;
5-Não pare de aprender;
6-Tenha uma perspetiva a longo prazo;
7-E, finalmente, guarde tempo para si.

1 comentário:

  1. Cara Free Writer de serviço !!! :)

    Fica aqui um conto com muito significado para mim...


    O DIAMANTE

    Era uma vez um peregrino que parou numa floresta junto a
    uma aldeia e que aí se deitou debaixo de uma árvore para passar
    a noite.
    A noite estava muito escura, sem estrelas nem lua, e ouviu
    uma voz que gritava:
    - “A pedra! A pedra! Dá-me a pedra preciosa, peregrino” –
    dizia um mercador.
    O velho peregrino levantou-se, aproximou-se do homem
    que gritava e disse-lhe:
    -“Que pedra desejas, irmão?”
    O mercador respondeu-lhe:
    - “A noite passada tive um sonho em que o deus Shiva me
    disse que se viesse aqui esta noite encontraria um peregrino que
    me daria uma pedra preciosa que me faria rico para sempre”.
    O peregrino foi buscar a sua bolsa e deu-lhe a pedra
    dizendo-lhe:
    - “Encontrei-a numa floresta perto do rio. Podes ficar com
    ela!”.
    O mercador guardou a pedra e foi-se embora para sua casa.
    Quando lá chegou abriu a mão e…Oh! Que surpresa! Era um
    diamante. Não pôde dormir o resto da noite, pois dava tantas
    voltas na cama como voltas dava a sua cabeça. Levantou-se ao
    amanhecer, voltou ao local em que tinha deixado o peregrino e
    disse-lhe:
    “Dá-me, por favor, a força que te permitiu desprender-te
    desta riqueza com tanta facilidade”.













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