Quando a nossa própria cabeça nos envia lembretes, para nos recordar do quanto a Vida é curta e passa depressa, talvez fiquemos tristes com o tempo que desperdiçamos... Pensamos naqueles que gostaríamos de ter mais perto ou de ver mais vezes. Engolimos a lágrima que nos fala das saudades dos que o coração escolheu para melhores amigos, mas que estão longe em distâncias medidas por vidas diferentes ou quilómetros reais... E então tornamo-nos moinhos... Erguemos a nossa força no mais alto de nós e deixamos que o vento sopre as nossas pás e nos faça acreditar que talvez um dia as coisas sejam mais fáceis e melhor aproveitadas, se tivermos tempo antes que a Vida se escoe por completo... Porque sabemos que esse Vento se chama Amizade...
E tal como os moinhos, temos que estar atentos ao que o vento nos diz e aos sons que vêm de longe e que se escutarmos com atenção nos dizem que mesmo longe os amigos verdadeiros estão sempre perto. porque as vozes deles vêm do coração e não há vento contrário que as desvie...
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